Cuidado com os sócios desnecessários ou indevidos
1 votos
O começo da vida empresarial gera, sem dúvida, uma insegurança muito forte. Muitas vezes não sabemos nem mesmo porque resolvemos colocar um negócio em vez de estudarmos para um concurso ou algo semelhante.
A primeira tendência é “juntar os amigos” para “dividir as despesas”. Até ai parece razoável, afinal , esse grupo vai usufruir de um local comum e nada mais justo que dividir todos os gastos que a empresa terá.
Há uma situação muito comum que é a seguinte: nós projetamos uma clínica com vários serviços e ficamos com medo de “contratar fisioterapeutas”, pois não teremos dinheiro para pagar o “piso salarial” da classe mais impostos etc. Então, desesperados acabamos tornando esses prestadores de serviços em sócios.
O problema é que esse sócio, muitas vezes, não divide os custos, mas o valor bruto dos procedimentos. É uma conversa típica:
- Vamos trabalhar lá na clínica?
- Quanto você está pagando?
- Eu lhe dou 50% do que você produzir, os equipamentos estão todos lá e você só precisa atender.
Com essa conversa o empresário acha que fez um excelente negócio, pois antes, ele tinha os equipamentos parados e agora essa estrutura vai gerar dinheiro. Esse, esquece, que o combinado foi que o fisioterapeuta recebesse 50% do valor bruto. Os outros 50% que ficarão para a empresa essa terá que pagar os custos que o fisioterapeuta prestador de serviço gerará e ainda obter algum lucro.
O empresário, na tentativa de aumentar o seu faturamento, confunde então “produção” com “lucratividade” aumentando, em parte, os seus custos fixos e variáveis e sendo prejudicado no final.
Isso é um erro muito comum nos empreendedores da fisioterapia. O problema é que muitos somente vão descobrir isso com o passar de muitos anos.
É preferível que o empresário assuma o ônus e corra atrás de novos clientes com campanhas de marketing e contatos do que esperar que esse “novo sócio” corra atrás de seus clientes.
Fonte: http://fisioterapeutasempresarios.wordpress.com
Olá, deixe seu comentário para Cuidado com os sócios desnecessários ou indevidos